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Pelo menos seis estabelecimentos comerciais foram saqueados nesta quinta, 1º de agosto, no Uruguai. Supermercados e mercerias foram alvo dos furtos, segundo a polícia local. Em um dos casos houve detenção e confronto. No bairro Borro, considerado um dos mais perigosos de Montevidéu, cerca de 300 pessoas assaltaram uma pizzaria e três armazéns. A polícia enviou a força anti-motim para evitar o saque a um açougue e a uma padaria.
Manifestantes voltaram a protestar em frente ao Palácio do Legislativo contra a política econômica vigente no país. A única central trabalhista do país, a PIT-CNT, convocou uma greve geral de quatro horas, das 11h às 15h (horário local e de Brasília), paralisando o transporte de passageiros, os hospitais e as empresas públicas.
O Uruguai se encontra em recessão há quatro anos. O jornal local El País informou nesta quinta que o país vai receber até a próxima segunda-feira US$ 1,5 bilhão do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os recursos fariam parte de um pacote organizado pelos Estados Unidos e teria o respaldo do G-7, o grupo dos sete países mais desenvolvidos. O FMI confirmou ontem que há conversas com autoridades uruguaias sobre o meio de lidar, com urgência, com a crise bancária no país. No entanto, sinalizou que nenhum acordo é iminente.
O governo uruguaio decretou feriado bancário na terça-feira, estendendo a medida até esta sexta. A medida foi adotada na tentativa de controlar a fuga de recursos, que este ano já reduziu as reservas monetárias do país em pelo menos 70%.
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