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A Corte Suprema israelense rejeitou nesta terça-feira, 7 de agosto, uma apelação de famílias palestinas ameaçadas com a destruição de suas casas, que pediam para expor seus argumentos em um tribunal antes que o exército de Israel derrube os imóveis. Os juízes da Corte Suprema de Israel estimaram que a destruição das casas dos parentes dos terroristas é uma "operação militar" e que o aviso prévio das demolições "pode colocar em perigo a vida dos soldados".
Cerca de 50 famílias apresentaram o recurso de apelação por temer que o exército destrua suas casas como represália ao atentados terroristas. Três casas do grupo de famílias foram destruídas antes da audiência desta terça, inclusive a que abrigava o homem-bomba que atacou um restaurante em Jerusalém em agosto do ano passado.
Além desta punição, os árabes-israelenses que estiverem envolvidos em atentados terroristas poderão perder a cidadania israelense. A ameaça foi feita pelo ministro do Interior, Eli Yishai, e recebeu o apoio do premier Ariel Sharon.
Ainda nesta terça, tropas israelenses mataram a tiros dois militantes palestinos no norte da Cisjordânia, um dos quais era procurado por organizar ataques suicidas. Em Jerusalém, a polícia prendeu uma jovem palestina de 17 anos que, segundo Israel, teria a intenção de realizar um ataque suicida. Oficiais disseram que encontraram um cinturão com explosivos nos arredores da cidade, que seria usado pela menina no ataque.
Numa tentativa de estancar a onda de violência, o ministro da Defesa de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, esteve reunido com o ministro do Interior palestino, Abdel Razak Yehiyeh, para discutir propostas para um cessar-fogo que permita a retirada das tropas israelenses de algumas áreas palestinas.
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