| 03/09/2006 18h48min
Se as campanhas de São Caetano e Fortaleza não empolgam no Campeonato Brasileiro, a partida entre ambos neste domingo não deve mudar em nada essa imagem. Os dois times fizeram uma partida bastante fraca, de pouca criatividade e raras chances de gol. No fim, o 0 a 0 acabou ficando de bom tamanho pelo nível do jogo.
Sem poder contar com seus principais laterais, Ânderson Lima e Triguinho, o treinador interino Dino Camargo precisou improvisar no setor do São Caetano. Neto e Canindé cuidaram de municiar o ataque, mas não conseguiram suprir os dois titulares. Do outro lado, Dude, Lúcio e Rinaldo arriscavam pouco e não conseguiam penetrar pela defesa adversária.
O empate sem gols deixou o Azulão com 26 gols, o que não deve afastar muito o time da zona de rebaixamento. Pior para o Tricolor do Pici, que chegou aos 22 pontos, mas segue na vice-lanterna do Brasileirão.
Na próxima rodada, o São Caetano visita o embalado Palmeiras, no sábado, às 18h10. No mesmo horário, só que no domingo, o Fortaleza hospeda o Santos no Castelão.
O time da casa começou melhor, chegando pela esquerda com cruzamentos de Rafael Muçamba, que a zaga do Fortaleza insistia em afastar. Porém, foi o Tricolor cearense que ameaçou pela primeira vez. Logo aos cinco minutos, Mazinho Lima tabelou com Finazzi e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Lúcio bate com força, Mauro defende e a zaga afasta.
Três minutos depois, o Azulão tentou responder com Élton, que recebeu passe de Thiago, mas bateu por cima do gol de Albérico. Nesse momento, o São Caetano dominava a partida e não permitia as chegadas do Fortaleza, que resumia suas ações a fechar-se na defesa e às tentativas de combate do meio.
Aos poucos, porém, o time cearense começou a se arriscar com Rinaldo e Finazzi. Aos 15, a dupla perdeu uma boa chance em cruzamento do primeiro para o segundo que a zaga cortou. Para evitar a pressão, o Azulão voltou a chegar com Wellingtom Amorim, mas Dude cortou seu chute aos 18.
Os dois lados faziam uma partida de muito toque de bola e pouca conclusão. As esparsas chances nasciam com o criativo Élton e dos perigosos chutes de longe do Fortaleza. O São Caetano só volta a ameaçar de verdade aos 29, em jogada individual de Wellington Amorim, que arma contra-ataque e tenta cruzamento para Gustavo Gaúcho. A zaga corta e a bola sobra para Canindé que bate. Albérico, seguro, defende.
Mesmo com algumas chegadas mais perigosas, os dois times tinham poucas oportunidades de passar pela defesa adversária. Aos 32, André Cunha lança Rinaldo, que invadia a área pela direita. Com a marcação concentrada na frente do gol, ele bate cruzado e a bola passa pela frente de Mauro antes de sair pela linha de fundo. Um minuto depois, Lúcio tenta jogada semelhante pela esquerda, mas Mauro antecipa e evita.
Aos 42, Marcelinho recebe um rebote e ainda arrisca de longe para uma bonita defesa de Albérico, que mandou para escanteio. Porém, esta foi a última boa chance de gol no fraco primeiro tempo.
No retorno, é o Fortaleza quem tem quem a primeira boa chance. Aos três minutos, Dude cruza pela esquerda e Lúcio cabeceia para a boa defesa de Mauro no chão. O jogador do Fortaleza cai sentindo o braço, mas logo se recupera. O São Caetano tenta surpreender aos seis com um lançamento em profundidade para Sandro Gaúcho, mas Albérico se antecipa e afasta.
A melhor chance da partida veio aos 10 minutos, em cruzamento de Élton pela direita. Glauber desvia e a bola sobre para Gustavo Gaúcho, que cabeceia no travessão. O auxiliar, porém, já assinalava um impedimento duvidoso, para protesto do jogador do Azulão.
A equipe paulista novamente dominava o duelo, um pouco melhor do que na primeira etapa. Mesmo assim, ainda faltava entrar na área. A missão prometia ficar ainda mais difícil com a torção de Gustavo Gaúcho, que se lesionou sozinho e deu lugar a Fabiano Gadelha.
Tanto Mauro quanto Albérico tornaram-se espectadores durante o segundo tempo. Aos 26, porém, o goleiro do Azulão precisou trabalhar. Mazinho Lima recebeu na esquerda e bateu cruzado de longe. Mais bonito que o chute foi a grande defesa do ex-santista, que pulou no ângulo e tirou com um tapa o que seria o gol cearense.
Aos 32, Gadelha apareceu com perigo. Em boa jogada com Élton, ele recebe na entrada da área, limpa a marcação e bate, mas a bola passa rente ao travessão. Wendell também tem sua chance aos 36, com um belo chute de longe. A bola do camisa sete passa rente à trave, assuntando a pequena torcida local.
Aceso na partida, Gadelha faz um bom cruzamento para o zagueiro Gustavo, que cabeceia cruzado e observa a bola passar pela frente do gol de Albérico. Aos 42, nova bola alçada pelo camisa 17, e Dude quase marca contra. No fim, Igor ainda tentou subir, mas os dois times deixaram o campo sem balançar as redes.
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