| 24/09/2006 16h01min
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou, neste domingo em João Pessoa (PB), que o Banco do Brasil foi utilizado pela “política do crime”. Ele disse estar preocupado com as suspeitas de que o petista Expedito Afonso Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, tenha violado informações protegidas por sigilo bancário para a montagem do falso dossiê contra tucanos.
– Primeiro foi a Caixa Econômica Federal, com a violação do sigilo do caseiro Francenildo. Agora, o Banco do Brasil, uma instituição que vai completar 200 anos, orgulho dos brasileiros, também utilizada pela política do crime – condenou.
Mais uma vez, o tucano cobrou agilidade da Polícia Federal nas investigações sobre a origem do R$ 1,75 milhão apreendidos com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos para a compra do dossiê, no último dia 15.
– Como é que o dólar entrou no Brasil? De maneira ilegal – disse Alckmin.
– Decorrida quase uma semana, há uma série de questões que não foram explicadas – completou.
Em carreata pelas ruas de João Pessoa, Alckmin voltou a destacar o crescimento da candidatura na reta final da campanha.
– Estamos chegando ao segundo turno. O Brasil não pode perder mais tempo – afirmou o tucano.
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