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A Grã-Bretanha afastou-se na quinta-feira, dia 22, dos Estados Unidos, afirmando que seu principal objetivo no Iraque é garantir o retorno dos inspetores de armas e não, como defendem os norte-americanos, operar ali "uma mudança de regime.'' Em comentários que trazem à tona as divergências entre o presidente dos EUA, George W. Bush, e o governo britânico, o chanceler do país europeu, Jack Straw, afirmou que a principal ameaça vinha da suposta capacidade do dirigente iraquiano, Saddam Hussein, de adquirir armas de destruição em massa.
– Todos se preocupam, particularmente, com a ameaça representada por Saddam Hussein devido a seu potencial militar e a seu passado de desrespeito à segurança na região e no mundo – declarou Straw à rádio BBC. – A melhor forma de tentar isolar e reduzir essa ameaça é levar de volta os inspetores de armas – declarou.
– A questão central aqui são os inspetores.
Bush fixou como uma das prioridades de seu governo derrubar Saddam do poder, argumentando que o líder iraquiano estaria desenvolvendo armas de destruição em massa e que deveria ser detido antes que as usasse contra os EUA ou as fornecesse para grupos terroristas. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, deu sinais de que apoiaria uma ação militar contra o Iraque liderada pelos EUA, mas vem sendo criticado por integrantes do próprio partido dele, o Trabalhista, por líderes religiosos e, segundo alguns meios de comunicação, por membros do gabinete de governo.
Straw afirmou que a Grã-Bretanha ficaria satisfeita se Saddam fosse tirado do poder, mas ressaltou:
– A parte central de nossos esforços é levar de volta os inspetores de armas. Temos de considerar a ação militar como uma opção. Mas, se houver outro modo de enfrentar essa ameaça, então deixaremos a ação militar em segundo plano.
As informações são da agência Reuters.
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