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A campanha mundial para cortar as fontes de financiamento da Al-Qaeda parou, e com isso a rede de Osama bin Laden conseguiu acesso a dezenas de milhões de dólares, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) cujo conteúdo foi revelado na quinta-feira, dia 29, pelo jornal The Washington Post. O texto de 43 páginas foi escrito pela comissão da ONU que monitora as atividades da Al Qaeda.
O dinheiro do grupo, acusado pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos, vem de uma herança pessoal de Bin Laden, de investimentos ou foi desviado de obras de caridade, segundo o relatório. Os contatos financeiros do grupo no norte da África, Oriente Médio e Ásia movimentam uma quantia de pelo menos US$ 30 milhões em investimentos, diz o texto, com algumas estimativas que atingem até US$ 300 milhões.
Em seu documento, a ONU lança a suspeita de que a Al-Qaeda mantém contas, por meio de intermediários não identificados, em Dubai, Hong Kong, Londres, Malásia e Viena, alimentadas em parte graças a doações privadas.
– A Al-Qaeda está 'em boa forma' segundo todos os critérios, e pronta para atacar de novo quando quiser – disse a comissão da ONU, segundo o Post.
Nos meses que se seguiram aos ataques, os Estados Unidos e outros países congelaram mais de US$ 112 milhões em bens de supostos membros e simpatizantes da Al-Qaeda. Nos últimos oito meses, só US$ 10 milhões foram congelados. O relatório cita vários fatores que prejudicaram o esforço contra a estrutura financeira da rede, como por exemplo a decisão de investir em pedras e metais preciosos; a falta de controles fronteiriços na Europa; e a falta de informações compartilhadas entre os governos sobre supostos membros da Al-Qaeda. As informações são da agência Reuters.
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