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Grupos de desempregados e entidades políticas, sociais e sindicais da Argentina realizam feira um protesto nacional nesta sexta-feira, 30 de agosto, para pedir que as eleições de março de 2003 sejam para todos os cargos, não só para presidente.
– Estamos todos nos unindo em um pedido claro e concreto que é acabar com a fome e o desemprego, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), Victor de Gennaro.
As pesquisas de popularidade mostram que os argentinos atribuem aos políticos a culpa pela crise econômica e social mais grave da história do país. Vários deles já foram agredidos nas ruas, e o Congresso teve de ser cercado com grades para evitar ataques.
Os manifestantes começaram às 8h a se reunir para os comícios, bloqueios de estradas, passeatas e assembléias populares convocados para todo o país. Há protestos contra as receitas de austeridade do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ainda negocia novos empréstimos com o governo. Também há queixas contra o Ministério da Economia, que estuda aumentar o preço dos serviços públicos, e a Corte Suprema, odiada por seus veredictos favoráveis aos impopulares planos econômicos.
Alguns dos grupos mais radicais que participam dos protestos exigirão também a renúncia do presidente Eduardo Duhalde, que assumiu em janeiro depois que violentos protestos populares derrubaram dois governantes em 15 dias.
O ponto alto do dia de protestos está marcado para as 18h (mesma hora em Brasília), em comício em frente ao Congresso. Vários acessos à capital devem ser fechados por piquetes. Durante todo o mês de setembro, a ação da oposição continua com uma vigília em frente ao Congresso, que deve votar um pedido de impeachment contra os juízes da Corte Suprema.
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