| 18/09/2002 08h59min
O papa João Paulo II elogiou na quarta-feira, dia 18, a decisão do Iraque em permitir a volta dos inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU), esperando com isso que o país coopere com a comunidade internacional e que os planos de uma guerra sejam esquecidos. O papa disse que a decisão de Bagdá era uma "boa notícia'' porque os ventos de guerra assolam toda a região do Oriente Médio.
Na segunda-feira, dia 16, o Iraque anunciou que permitiria, sem questionar, a entrada de inspetores de armas da ONU no país, a fim de eles procurarem armas de destruição em massa. De acordo com o religioso, a posição de Bagdá mostra "a possível retomada da cooperação do Iraque com a comunidade internacional''. Mas o papa acredita que a ameaça de um conflito não acabou e pediu aos católicos que rezem para manter a humanidade longe de "uma guerra e do uso opressivo da violência''.
O Vaticano tem dito que qualquer ataque contra o Iraque deve passar antes por uma aprovação da ONU. Mesmo com a decisão iraquiana, o presidente dos EUA, George W. Bush, insistiu na terça-feira, dia 17, que o Conselho de Segurança da ONU deveria mudar o regime de Bagdá. Na semana passada, Bush pediu que a ONU desarmasse o Iraque e avisou que os norte-americanos adotariam uma ação militar contra Bagdá se a ONU não conseguisse cumprir o pedido. As informações são da agência Reuters.
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