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O Iraque afirmou na terça-feira, dia 1º, que as ameaças norte-americanas e britânicas de ação militar não o obrigariam a aceitar uma nova resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) elaborada pelos EUA.
– Para os partidários do mal, deixamos claro que estão enganados se imaginam que os tambores da guerra tocados por eles farão com que o Iraque abra mão de seus direitos nacionais e das garantias oferecidas pela Carta da ONU e pelas resoluções relevantes do Conselho de Segurança – afirma em um comunicado o país árabe.
A declaração foi feita depois de uma reunião de gabinete chefiada pelo presidente iraquiano, Saddam Hussein.
– Se imaginam que com sua pressão maligna conseguirão obrigar o Iraque a aceitar o inaceitável, incluindo uma nova resolução, a ser aprovada sob pressão deles (dos EUA e da Grã-Bretanha), estão ainda mais enganados – acrescenta o comunicado.
O governo do Iraque disse na semana passada que rejeitava uma resolução elaborada pelos norte-americanos e que está sendo discutida pelo Conselho de Segurança. Uma delegação iraquiana e inspetores de armas da ONU reúnem-se em Viena na terça-feira para um segundo e último dia de negociações a respeito da retomada das inspeções de armas no Iraque.
As proporções da satisfação oferecida aos inspetores pelo governo iraquiano no que diz respeito à extensão do acesso deles a supostos locais de armazenamento de armas pode determinar o futuro do apoio no Conselho de Segurança à resolução dos EUA prevendo o uso da força. Os norte-americanos e os britânicos argumentam contra uma proposta da França de elaborar duas resoluções, das quais apenas a segunda conteria a ameaça do uso da força. As informações são da agência Reuters.
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