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O reajuste dos preços dos combustíveis deverá ser anunciado tão logo seja definida a sucessão presidencial no segundo turno. Analistas do setor de petróleo estimam que, no caso da gasolina, o repasse varie de 7% 20%.
Há ainda estimativas de técnicos do setor de que a alta da moeda norte-americana e do barril do petróleo no mercado internacional nos últimos meses já provoque pressão superior a 40% nos preços da gasolina e do diesel em relação ao último reajuste, concedido no fim de junho.
No caso do gás de cozinha (GLP), o represamento dos repasses desses aumentos já supera 60%, provocado principalmente pela determinação do governo de reduzir em 12,4% o preço na refinaria e devido ao fato de a estatal importar cerca de 35% do produto. O último reajuste da gasolina e do diesel foi calculado tomando como referência a cotação do dólar a R$ 2,80.
O presidente Fernando Henrique Cardoso negou que o atual governo tenha impedido o reajuste dos combustíveis durante a campanha eleitoral para não afetar a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência. Segundo FH, a Petrobras apenas fez uma poderação sobre a volatilidade do câmbio e decidiu não transferir o aumento da cotação à população. Segundo ele, a direção da Petrobras espera que o câmbio retorne a patamares mais realistas para então fazer considerações sobre o reajuste.
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