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A Rússia, assim como a França, rejeitou nesta terça-feira, 8 de outubro, as prospostas dos Estados Unidos para o Iraque. O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Yuri Fedoto disse que a posição de Moscou sobre a caso corresponde à da França. Segundo ele, a proposta americana contêm "propositalmente exigências que não poderão ser cumpridas".
A proposta da França determina uma aproximação entre as duas partes para resolver a crise no Iraque, dando a Bagdá uma chance de cooperar com os trabalhos de inspeções de armas. O uso da força seria uma opção em uma segunda resolução das Nações Unidas se o Iraque não obedecer às exigências da ONU.
Fedotov afirmou que qualquer resolução não deveria conter "novas exigência inatingíveis" e que teria que ser baseada nas resoluções anteriores do organismo e não deveria conter uma cláusula de uso automático da força. A Rússia e a França - ao lado de EUA, Grã-Bretanha e China - estão entre os cinco países membros permanentes do Conselho de Seguranças da ONU com poder de veto.
Em discurso na noite de segunda-feira, o presidente norte-americano George W. Bush voltou a pressionar o Congresso para obter apoio à guerra contra o Iraque. Bush ressaltou que, se o Iraque não se desarmar, os Estados Unidos o obrigarão a fazê-lo. Chamando o presidente iraquiano Saddam Hussein de "ditador assassino", disse que ele poderia planejar um ataque com armas químicas e biológicas contra os EUA.
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