| 16/10/2002 10h19min
Aviões militares norte-americanos vão participar da caçada ao franco-atirador que já matou nove pessoas na região de Washington. O anúncio deve ser feito na quarta-feira, dia 16, pelo secretário da Defesa, Donald Rumsfeld. Uma fonte de primeiro escalão da secretaria disse à Reuters que os militares vão usar sofisticados sensores para fornecer informações que ajudem as autoridades civis a encontrar o assassino. Proibidos por lei de agir no policiamento doméstico, os militares não vão participar da busca propriamente dita.
O franco-atirador atingiu 11 pessoas em duas semanas (duas delas ficaram feridas) em Washington e nos Estados vizinhos de Maryland e Virgínia, espalhando o pânico entre os moradores da região. A última vítima foi baleada na noite de segunda-feira em frente a uma loja na Virgínia. A polícia disse que novas pistas achadas no local vão ajudar na captura do franco-atirador.
A polícia divulgou "retratos falados'' de duas vans brancas, parecidas com um veículo que já tinha sido associado ao atirador. Mas as autoridades não quiseram confirmar relatos de que testemunhas teriam visto o assassino sair do carro, disparar e voltar para dentro do veículo para a fuga. As autoridades dizem que ainda não estão preparadas para divulgar um retrato-falado do suspeito, mas o chefe de polícia do condado de Fairfax, Virgínia, Thomas Manger, disse estar confiante na prisão iminente dele.
A vítima de segunda-feira foi Linda Franklin, 47, analista de inteligência do FBI. A polícia disse que ela não participava das investigações e foi escolhida aleatoriamente, e não por seu trabalho. Ela foi morta na frente do marido, com um tiro na cabeça, quando guardava compras no porta-malas de seu carro. Dezenas de policiais foram rapidamente para o local e bloquearam as estradas, mas ainda assim o atirador conseguiu escapar. As informações são da agência Reuters.
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