O presidente da Argentina Eduardo Duhalde ratificou nesta sexta, dia 18, a decisão de solicitar ao Congresso Nacional que aprove a "certeza do processo eleitoral". Para isso, Duhalde deseja que a Assembléia acate sua renúncia em 25 de março de 2003 e referende a convocação de eleições gerais para o dia 30 de março.

– As eleições de 30 de março correm o risco de não serem realizadas. É o Congresso Nacional, seja na Assembléia Legislativa ou em ambas as câmaras separadamente, que deve pôr fim a essa incerteza.

A Justiça argentina adicionou na semana passada mais um elemento de incerteza ao panorama eleitoral que antecede a disputa presidencial naquele país, declarando a ilegalidade das prévias partidárias simultâneas, previstas para o dia 15 de dezembro.

Um tribunal federal suspendeu o decreto da Presidência que estabeleceu o formato das prévias, segundo o qual todas as consultas ocorreriam na mesma data, com a participação de filiados de cada partido e eleitores independentes.

Duhalde acrescentou que o Parlamento pode suspender tal lei questionada pela Justiça e dizer aos partidos políticos que devem apresentar seus candidatos para "garantir à população que irão ocorrer eleições" e terminar com as especulações a respeito do cronograma eleitoral.

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