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O governo argentino parte nesta semana para mais uma rodada de negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fim de fechar um acordo com a instituição nos próximos dias. A missão comandada pelo secretário de Finanças, Guillermo Nielsen, em Washington, nos Estados Unidos, a partir desta segunda, dia 28, deve ganhar o reforço do ministro da Economia, Roberto Lavagna, dentro de dois ou três dias.
Para Lavagna, as incertezas em torno do cronograma eleitoral do país e as questões judiciais que envolvem os depósitos congelados desde dezembro passado são as duas questões que devem emperrar as negociações. Nos últimos dias, o presidente Eduardo Duhalde tem tentado, sem muito sucesso, conseguir a aprovação do Congresso para a realização da eleição presidencial em 30 de março e para encerrar o seu mandato em 25 de maio. O projeto está estacionado na Câmara porque os quatro pré-candidatos do Partido Justicialista (o de Duhalde) não chegam a um consenso para marcar a data da votação que escolherá o representante do partido na eleição presidencial.
Outro impasse é a exigência do FMI de promover um aumento de 20% a 30% para as tarifas de serviços públicos. Lavagna não gostaria que esse reajuste fosse além dos 10%. O ministro irá a Washington a fim de mostrar que não há respaldo político nem para aumentar os impostos nem para elevar o superávit primário de 2003 de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para 3%.
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