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O PPS deu sinais nesta sexta-feira de que deverá apoiar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, depois de começar as reuniões preliminares que definirão a posição do partido em relação ao próximo governo. O presidente do partido, senador Roberto Freire (PE), afirmou:
– O Lula diz que vai fazer um governo de coalizão, ora, se fizer isso, o PPS está pronto para ajudar.
Nesta quinta, dia 7, Lula disse que vê a possibilidade do candidato derrotado do PPS à Presidência, Ciro Gomes, participar do seu governo, assim como Anthony Garotinho, do PSB, também derrotado no primeiro turno. Ciro deverá estar em Brasília neste final de semana para participar das reuniões do PPS. A executiva nacional do partido, junto das bancadas e do ex-candidato, estará reunida no Congresso para definir a posição para 2003.
No próximo ano a bancada do PPS será de 15 deputados e 2 senadores. Em 1998 o PPS elegeu apenas 3 deputados federais, mas terminará essa legislatura com 13, reforçado por adesões. A nova senadora da legenda é Patrícia Gomes (CE), ex-mulher de Ciro. O primeiro sinal de boa vontade da bancada do PPS para com o governo Lula já foi dado.
Embora tenha criticado uma certa "precipitação" por parte do PT, Freire admitiu que a questão do aumento do mínimo no Orçamento para 2003 não seria do futuro governo. Ele afirmou que "o PT foi precipitado ao aceitar a discussão do salário mínimo antes de assumir o governo." O senador ainda acredita que a questão é de responsabilidade do governo atual.
Na proposta de Orçamento enviada pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em análise no Congresso, o salário mínimo passaria dos atuais R$ 200 para R$ 211. O PT está discutindo formas de obter recursos para garantir um aumento maior, mas PFL e PSDB, na oposição do futuro governo, defendem agora um reajusta para R$ 240. As informações são da Agência Reuters.
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