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Pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas com tiros em Caracas durante confrontos nesta terça, dia 12, entre a polícia e simpatizantes do presidente Hugo Chávez, informou um oficial. A violência ocorre enquanto o governo de Chávez e opositores se reúnem pelo terceiro dia consecutivo com o objetivo de terminar com o conflito político sobre o mandato do presidente.
A polícia disparou gás lacrimogêneo para conter conflitos nas ruas do centro de Caracas, com os partidários do presidente esquerdista bloqueando as entradas ao escritório do prefeito da cidade, Alfredo Pena, opositor de Chávez. Pedro Aristimuno, secretário de Saúde de Caracas, afirmou que um jovem de 23 anos morreu baleado, e que outras nove pessoas foram gravemente feridas nos confrontos.
O confronto nas ruas começou horas antes de o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o colombiano Cesar Gaviria, iniciar a mediação das conversações, que têm a intenção de encontrar uma solução para o conflito político que assola o país. Pena, cujo gabinete vem sendo atacado constantemente pelos manifestantes pró-Chávez, acusou o governo de tentar sabotar as conversas de paz.
A oposição também criticou Chávez por perder o controle dos ''elementos radicais'' do seu grupo de apoio. Chávez, por sua vez, tem acusado seus adversários, como Pena, de conspirar para derrubar seu governo.
A tensão política na Venezuela foi agravada nesta terça, quando coincidiu o segundo dia de protesto de funcionários da estatal petrolífera PDVSA. Centenas de funcionários da estatal exigiam do governo o fim de políticas partidárias na maior companhia petrolífera da América do Sul. Os carregamentos de petróleo não foram afetados, mas protestos semelhantes de funcionários de cargos de gerência da companhia contribuíram para o golpe contra Chávez em abril e comprometeu seriamente as exportações de óleo do país. Com informações da agência Reuters.
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