| 21/11/2002 22h04min
Coordenador da transição pelo lado do governo Olívio Dutra, o economista Guilherme Cassel tentou contornar ontem o mal-estar provocado pelas críticas à forma como a oposição lida com números das contas públicas.
Cassel disse que as críticas eram dirigidas ao Sindicato dos Auditores de Finanças Públicas, o Sindaf.
Cassel referia-se às estimativas da entidade de déficit potencial de R$ 4,2 bilhões e de rombo no caixa único de R$ 1,7 milhão. Para o economista, %26quot;falta seriedade ou conhecimento%26quot; ao sindicato ao somar valores do caixa único, restos a pagar e dívidas diversas.
- Brincando, eu costumo dizer que eles somam laranjas com pessoas e chegam a um número X de tratores - disse Cassel, esclarecendo que se referia ao Sindaf, sindicato ao qual é filiado, e não à equipe de Rigotto.
Cassel critica o sindicato e chega a chamá-lo de %26quot;braço político da oposição%26quot;. Com relação à equipe chefiada por Brum Torres, afirma que
há uma espécie de acordo de
cordialidade e que pelo peso e importância do trabalho das equipes de transição é preciso haver colaboração entre os dois grupos de representantes.
O economista lembrou que há claras divergências entre eles com relação a assuntos como Orçamento Participativo ou Fórum Social Mundial. Garantiu, porém, que nenhum assunto polêmico tratado durante a campanha eleitoral está sendo abordado pelo grupo, que também reúne representantes do futuro governador do Estado Germano Rigotto.
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