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Pontos nevrálgicos da missão dos inspetores de armas no Iraque em 1998, os palácios presidenciais de Saddam Hussein voltaram nesta terça, dia 9, a ser alvo das investigações da Organização das Nações Unidas (ONU). Seis carros da ONU entraram no pátio do palácio Al-Sajoud, no bairro de Karkh, centro de Bagdá, pelo portão principal. Este foi o primeiro grande teste da atual missão de especialistas em armas no Iraque.
A visita foi de surpresa e deixou os seguranças do local visivelmente constrangidos. Jornalistas não puderam acompanhar a vistoria nem receberam informações dos inspetores após a tarefa, que durou uma hora e 45 minutos.
O Al-Sajoud foi o primeiro dos oito palácios presidenciais iraquianos a ser inspecionado pela ONU na atual missão, iniciada na semana passada após quatro anos de interrupção. Em 1998, os técnicos em armas deixaram o Iraque sob acusação de espionagem. Na época, o governo Saddam argumentava que as buscas nos palácios seriam uma violação da soberania do país.
O Iraque comprometeu-se nesta terça a entregar no próximo sábado o relatório sobre seu arsenal militar, um dia antes do prazo final fixado pelo Conselho de Segurança da ONU. Na segunda, os inspetores perceberam a falta de equipamentos em uma fábrica de mísseis inspecionada em 1998. Até agora, porém, não há evidências da fabricação de armas proibidas. Os equipamentos desaparecidos não foram especificados pela ONU, mas poderiam ser usados para fins civis ou militares.
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