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 | 29/10/2007 16h55min

Presidentes parabenizam Cristina Kirchner pela vitória

Chancelaria britânica lembrou Ilhas Malvinas na nota de felicitação

A presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, recebeu felicitações de presidentes da América do Sul por sua vitória, ontem, nas eleições, segundo informou a agência oficial de notícias, Télam. Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Venezuela, Hugo Chávez, do Chile, Michelle Bachelet, do Uruguai, Tabaré Vázquez, e do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, telefonaram para ela. Lula foi um dos primeiros e ouviu da senadora que o Brasil será o primeiro país que visitará após a posse. O país foi seu último compromisso internacional durante a campanha presidencial.

Chávez assistiu pela televisão o primeiro discurso de Cristina, ontem à noite, após o resultado oficial de sua vitória, e disse "ter sentido nesse momento que esse é o triunfo das mulheres da América Latina, porque as mulheres vão salvar o mundo". Mesmo com relações desgastadas por causa do conflito pela "guerra das papeleiras", o presidente uruguaio ligou diretamente no celular da primeira-dama para parabenizá-la. Vázquez confirmou que assistirá à posse, no dia 10 de dezembro. Michelle Bachelet, que tem estreita relação com Cristina, também ligou no celular e a convidou para participar da Cúpula Ibero-Americana, nos próximos dias 8, 9 e 10 de novembro, em Santiago.

A chanceler alemã, Angela Merkel, desejou força e muito sucesso para a nova tarefa de Cristina. O chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, telefonou para a presidente eleita para expressar seu desejo de que as relações bilaterais possam melhorar. Já a chancelaria britânica enviou cumprimentos para a primeira-dama e lembrou que a esperam assuntos difíceis para serem discutidos, como a exploração das águas no território das Ilhas Malvinas e a própria soberania do local.

— Felicitamos a Cristina Fernández de Kirchner pelos resultados das eleições para a presidência de Argentina — descreve a nota, completando que "Grã-Bretanha e Argentina têm muitos assuntos que preocupam ambos os governos".

AE/EFE
 
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