| 07/11/2007 10h26min
Mais duas pessoas foram liberadas da Polícia Federal (PF) em Porto Alegre nesta quarta-feira. Agora pela manhã, Luciana Cordeiro, funcionária ligada a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e Rosana Ferst, que teria ligação com empresas terceirizadas em contratos da fundação, deixaram a PF. Ambas tiveram prisão decretada pela Justiça na terça-feira durante a Operação Rodin.
Infográfico: como funcionava o esquema
A ação da PF investiga um grupo suspeito de envolvimento em um esquema que teria desviado R$ 40 milhões dos cofres do Estado nos últimos quatro anos. A prisão era temporária para efeitos de investigação. O presidente afastado do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Flavio Vaz Netto também foi liberado nesta madrugada. Patrícia
Bado, mulher do ex-presidente da autarquia Carlos Ubiratan,
também detida, foi liberada por volta das 20h de terça-feira. Agora, 10 pessoas permanecem presas.
Ontem, integrantes da antiga e da atual cúpula Detran foram presos pela PF em Porto Alegre. A prisão temporária foi decretada pela Justiça por suposta participação no desvio do dinheiro destinado a custear a elaboração das provas aplicadas aos candidatos a motorista no Rio Grande do Sul.
Conforme a PF, a suposta fraude teve início quando o Detran contratou a Fatec, ligada à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para realizar as provas de aptidão dos candidatos a obter ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ilegalmente, a Fatec teria terceirizado a elaboração dos testes para três empresas e um escritório de advocacia.
Estimativas da Polícia Federal apontam prejuízos de cerca de R$ 40 milhões aos cofres públicos desde 2002
Foto:
Arivaldo Chaves
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