| 10/12/2007 21h57min
Os 12 ministros do gabinete da nova presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, assumiram seus postos nesta segunda-feira, em ato na sede do governo. Ela exibiu a continuidade do modelo de gestão de seu marido, Néstor Kirchner. Os colaboradores do Executivo juraram seus cargos, sete deles vindos do gabinete do ex-presidente, que encerrou seu mandato com uma aceitação popular de quase 50%. A posse do gabinete, que contou com a presença de funcionários, dirigentes e artistas, foi realizada no Salão Branco da Casa Rosada, depois do percurso em automóvel feito por Cristina desde o Parlamento, onde aconteceu sua posse presidencial para o período 2008-2012.
Um dos cargos que desperta maior expectativa é o Ministério da Economia, entregue a Martín Lousteau, de 37 anos, que buscará superar com sucesso os sinais de alerta mostrados pela economia local, apesar de quase cinco anos de crescimento. Admirador de John Maynard Keynes, o jovem ministro atingiu a vaga depois de ter sido
presidente do Banco
da Província de Buenos Aires, um dos mais importantes do país. Além disso, com a posse foi concretizada a criação do novo Ministério de Ciência e Tecnologia, que a partir de hoje estará a cargo de Lino Barañao. Entre os colaboradores de Cristina também se encontram Florencio Randazzo (Interior), Graciela Ocaña (Saúde) e Juan Carlos Tedesco (Educação).
Vão permanecer em seus cargos Alberto Fernández (chefe de Gabinete) e Julio de Vido (Planejamento), considerados dois funcionários chave do governo e "homens absolutamente leais" ao casal Kirchner. Também continuam em suas funções Jorge Taiana, como chanceler, Nilda Garré (Defesa), Alicia Kirchner (Desenvolvimento Social) e Carlos Tomada (Trabalho), que permanece à frente da pasta com o apoio dos sindicatos locais, apesar de ter sido eleito deputado nacional nas eleições gerais. Aníbal Fernández também continuará no Gabinete, embora tenha passado da pasta do Interior à de Justiça, Segurança e Direitos Humanos.
Daniel
Scioli assumiu como novo
governador da província de Buenos Aires, a mais importante do país, depois de finalizar seu mandato como vice-presidente da nação. Assumem os governadores das províncias de La Rioja, Luis Beder Herrera; Salta, Juan Urtubey; Córdoba, Juan Schiaretti; Neuquén, Jorge Sapag; La Pampa, Óscar Jorge; Chaco, Jorge Capitanich; Misiones, Maurice Closs, e San Luis, Alberto Rodríguez Saá.
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