| 31/01/2008 10h03min
No olho do furacão da polêmica dos cartões corporativos, o ministro da Aquicultura e Pesca, Ademar Gregolin, afirmou hoje ao Gaúcha Atualidade que seus gastos com o cartão, apontados como excessivos pela Controladoria-Geral da União, foram feitos em atividades oficiais, quando estava representando o governo. O ministro tentou justificar suas contas dizendo que o cartão é um instrumento "mais transparente" para controlar os gastos oficiais.
— É o instrumento mais transparente porque no momento em que eu pago a conta, as pessoas podem acompanhar. A outra alternativa é pagar com o próprio cartão e depois pedir o ressarcimento - afirmou Grogolin.
A instrução prevista no decreto que disciplina o uso do cartão pelas autoridades federais institui que o instrumento deve servir para "o pagamento de despesas urgentes e inadiáveis, de pequena monta, com transporte, alimentação e hospedagem, estritamente quando o gestor estiver trabalhando". No entanto, o ministro
relativizou a recomendação:
- A regra é a utilização do cartão nos compromissos oficiais fora de Brasília.
Para Gregolin, a instalação de uma CPI para investigar o uso indevido do cartão é injustificada.
— A oposição tem o direito de investigar. É positiva a polêmica, a busca por informações, mas acho que não é justificada a CPI. A CGU já investiga o caso — alegou.
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