| 07/02/2008 12h24min
Atualizado às 12h30min
O ex-diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Flávio Vaz Netto, foi chamado pela Polícia Federal (PF) para prestar novo depoimento na tarde desta quinta-feira. Ele chegou à sede da PF por volta das 14h30min e já é ouvido por pelo menos seis horas.
Os policiais que atuam na investigação da fraude milionária do Detran querem que ele esclareça informações que tem divulgado em entrevistas. Vaz Netto, que é procurador do Estado aposentado, foi preso pela PF em 6 de novembro juntamente com outros 12 suspeitos de envolvimento na fraude.
Ontem, por telefone, Vaz Netto disse no Programa Conversas Cruzadas, da TVCom, que a substituição da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) pela Fundação Educacional e Cultural para o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) no contrato com o Detran foi autorizada pela governadora Yeda Crusius. Irregularidades no
contrato da autarquia com as fundações são o foco da
investigação da PF.
Ao se dirigir ao deputado Adilson Troca (PSDB), que participava do programa que discutia a instalação da CPI do Detran, Vaz Netto disse:
— Queria lembrar ao deputado que deveria procurar se informar melhor sobre as questões do governo dele. Deveria saber que essa decisão que tomei lá no órgão eu tomei com a governadora Yeda Crusius. Essa matéria eu vou no devido momento pautar, porque não foi uma decisão unilateral minha.
A PF chamou Vaz Netto para falar sobre essa manifestação e sobre a afirmação de que falará mais coisas à CPI. Os policiais federais querem saber o motivo dele não ter informado o que diz saber em depoimento. Vaz Netto também será interrogado sobre novas imputações que surgiram contra ele em depoimentos.
Vaz Netto foi preso pela PF em 6 de novembro com outros 12 suspeitos de envolvimento em fraude
Foto:
Arivaldo Chaves
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