| 13/02/2008 07h07min
Além das despesas secretas de Luiz Inácio Lula da Silva, os agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também subordinados diretos do Presidente, sacaram na boca do caixa R$ 26,5 milhões de reais em apenas cinco anos (2003-2007). O portal da transparência do Executivo não informa os detalhes das despesas secretas realizada nas operações da Abin, sob a alegação de que são "informações protegidas por sigilo para a garantia da segurança da sociedade e do Estado".
Segundo informações publicadas na edição desta quarta-feira do Jornal do Brasil, durante os três primeiros anos do governo Lula (2003 a 2005), os gastos com este tipo de despesa secreta tiveram crescimento de 600%. No começo as despesas da Abin representavam 20% dos gastos com os cartões corporativos da Presidência e atualmente respondem por 68%.
As planilhas ocultam as identidades dos verdadeiros barões da espionagem nacional que não são fiscalizados por organismos de controle interno como o Tribunal
de Contas da União,
Ministério Público e Congresso Nacional. No detalhamento dos gastos constam a matrícula do servidor, o tipo de despesa que está catalogado por códigos, os valores e as datas. Mas qualquer requerimento aprovado pela CPI poderá revelar o rosto dos barões da Abin.
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