| 21/02/2008 17h46min
Israel renovou sua proibição de abertura das instituições palestinas na cidade de Jerusalém, disseram nesta quinta-feira funcionários palestinos, apesar do rascunho do acordo de paz permitir que elas fossem reabertas. Neste mês, informaram os funcionários, o país renovou sua ordem contra a reabertura de um centro cultural palestino conhecido como Casa do Oriente, a Câmara Palestina do Comércio e outros prédios simbólicos que são pontos de referência na reivindicação dos palestinos por Jerusalém Oriental.
As instituições estão na mais recente área de disputa nas conversações de paz entre israelenses e palestinos, relançadas em novembro após sete anos de violência. Os dois lados concordaram em marcar um prazo final para concluir um acordo de paz em dezembro próximo, mas construções israelenses nas áreas sob disputa e ataques de foguetes feitos pelos palestinos, a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, lançaram uma nuvem de suspeitas sobre o processo.
O
presidente palestino Mahmoud
Abbas disse hoje que ele e o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert ainda estão comprometidos com a meta, que ele reafirmou em encontro com o ministro do Exterior da Romênia, Adrian Cioroianu. De qualquer maneira, Olmert e o premiê de Abbas, Salam Fayyad, levantaram dúvidas sobre a possibilidade de um tratado de paz ser concluído neste ano. O destino de Jerusalém Oriental é a questão mais explosiva que os negociadores enfrentam.
Israel capturou e anexou a parte leste da cidade — que abriga lugares sagrados do cristianismo, judaísmo e islamismo — na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental, a parte árabe da cidade, seja a capital do seu futuro Estado.
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