| 27/02/2008 17h02min
A Venezuela pretende realizar um ambicioso programa de desenvolvimento da Petromonagas, uma conversora de petróleo pesado que está no centro da disputa judicial entre o país e a ExxonMobil. Agora que a Exxon está fora da exploração das reservas da Bacia do Orinoco, a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a britânica BP elaboraram um plano conjunto de US$ 5,7 bilhões para operar e expandir a Petromonagas, uma joint venture (parceria) antes conhecida como Cerro Negro.
Durante os 25 anos de vida útil do novo projeto de "companhia mista", os parceiros prevêem um gasto de US$ 1,29 bilhão em investimentos e US$ 4,4 bilhões em custos operacionais, segundo o plano de negócios do projeto. Quase metade dos investimentos, ou US$ 535,7 milhões, será aplicada nos primeiros cinco anos do projeto, a partir de 2008. Executivos da PDVSA e da BP se recusaram a fazer comentários.
O presidente Hugo Chávez determinou no ano passado que a PDVSA assumisse participações majoritárias nos
quatro projetos de
parceria para conversão do petróleo pesado na região do Orinoco, deixando as companhias estrangeiras com participações minoritárias. Muitas empresas parceiras continuaram nos projetos, mas as americanas ConocoPhillips e Exxon rejeitaram os termos e buscaram separadamente uma arbitragem internacional.
No começo deste ano, a Exxon conseguiu ordens judiciais para congelar mais de US$ 12 bilhões da PDVSA no Exterior até o resultado da arbitragem, uma medida contra a qual a PDVSA está recorrendo. A Exxon reivindicou US$ 5 bilhões como compensação por seus ativos, mas a PDVSA alega que US$ 750 milhões seriam uma compensação justa.
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