| 07/03/2008 09h04min
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu nesta sexta-feira que se evite uma guerra na América Latina. Ele também pediu um processo que permita a transformação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em um partido político, sem que seus membros sejam mortos.
—Que (as Farc) entreguem as armas, que formem um partido político, mas que não lhes matem — declarou o governante ao chegar a Santo Domingo, onde amanhã participará da 20ª cúpula do Grupo do Rio.
Chávez pediu às Farc que humanizem a guerra e que não utilizem o seqüestro como uma arma. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, voltou a estar no alvo do venezuelano em
razão de sua política belicista. Chávez expressou seu desejo
de que o próximo governo de Washington trabalhe em favor dos processos de pacificação, referindo-se concretamente ao papel dos Estados Unidos com o ex-presidente Bill Clinton no processo de pacificação da Guatemala nos anos 90.
— Tomara que cheguemos ao final deste Governo (nos Estados Unidos) sem uma guerra nestas terras. Vamos fazer todo o possível para isso — afirmou.
Deve ocorrer neste sábado, em Santo Domingo, um encontro de Chávez com os presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e do Equador, Rafael Correa. Equador e Venezuela enfrentam a Colômbia em uma crise diplomática causada por um ataque de tropas colombianas às Farc em território equatoriano, no qual morreram uma mais de 20 membros da guerrilha.
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