| 12/03/2008 14h55min
Na reunião da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, para tratar da questão do repatriamento de brasileiros por parte do governo espanhol, o diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Gradilone, afirmou que o consulado brasileiro na Espanha não prestou assistência imediata à pesquisadora Patrícia Magalhães, barrada no aeroporto de Madri, mas negociou a liberação da pesquisadora com as autoridades espanholas.
Porém, não houve sucesso. Gradilone explicou que o direito internacional não dá margem a uma defesa mais objetiva dos direitos das pessoas em entrar em território estrangeiro. Ele lembrou que, mesmo com documentos e um visto, um agente da imigração pode barrar a entrada de uma pessoa em seu país.
O Itamaraty recebeu um documento do governo espanhol relatando os documentos que não teriam sido apresentados por Patrícia. Gradilone disse que se trata de um relatório usual, que não corresponde aos
relatos feitos por
brasileiros sobre rudeza e desconsideração por parte de autoridades de imigração na Espanha, especialmente, no aeroporto de Barajas, em Madri.
No caso da pesquisadora, que desembarcou em Madri e seguiria para um congresso científico em Lisboa, as autoridades espanholas rejeitaram a sua entrada e a mandaram de volta ao Brasil. A Comissão de Relações Exteriores convocou a audiência para discutir os recentes casos de brasileiros que foram repatriados ao desembarcar na Espanha.
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