| 19/03/2008 16h40min
A presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos, Marisa Serrano (PSDB-MS), se revoltou ao ouvir o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) afirmar nesta quarta-feira que a CPI será uma comissão "da tapioca, do bichinho de pelúcia, da miudeza".
— Eu não admito que falem aqui que estamos brincando. Estou ouvindo isso há uma semana e não estou aqui para factóide. Se o governo acha que não temos legitimidade para investigar, sou obrigada a concordar com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) de que é melhor parar com a farsa — disse ela, durante depoimento do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Dias vem insistindo que a CPI não chegará a lugar algum sem quebra de sigilo de possíveis investigados. Desde ontem, no primeiro dia de depoimentos, a oposição praticamente desertou e os governistas resistem a qualquer tentativa de quebra de sigilo.
Em seu depoimento, o ministro está sendo acompanhado por apenas cinco
parlamentares. A CPI é composta por 24
senadores e deputados. O depoimento de Bernardo começou com apenas seis deputados e nenhum senador presente, além da própria presidente da comissão. Pela manhã, Marisa Serrano ameaçou entregar o cargo se, na próxima semana, não forem aprovados requerimentos de quebra de sigilos.
Marisa Serrano ameaçou entregar o cargo se, na próxima semana, não forem aprovados requerimentos de quebra de sigilos
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Fabio Rodrigues, Ag. Brasil
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