| 19/03/2008 15h52min
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu nesta quinta-feira a manutenção de sigilo de gastos de órgãos específicos do governo, como a Presidência da República.
— As ações de caráter sigiloso estão previstas em lei. Não vejo nenhum problema nisso — disse o ministro, que está sendo ouvido hoje pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos, no Senado, em Brasília.
Paulo Bernardo condenou no seu depoimento a utilização de cartões corporativos para efetivação de saques:
— É um uso indevido desses cartões. O saque por meio do cartão o transforma praticamente na modalidade de pagamento de contas tipo B.
Ele afirmou que a intenção do governo é "restringir ou suprimir de vez" os saques com cartões corporativos.
No entanto, o ministro disse que a proposta de proibição dos saques esbarra em algumas dificuldades, como a impossibilidade de pagamento com cartão em estabelecimentos
como correios, órgãos judiciais e estacionamentos, além dos
casos em que o sistema operacional desses cartões fica fora do ar.
Bernardo: "As ações de caráter sigiloso estão previstas em lei. Não vejo nenhum problema nisso"
Foto:
Fabio Rodrigues Pozzebom, ABr
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