| 14/04/2008 14h04min
Damon Hill, campeão da Fórmula-1 em 1996, engrossou o coro de pedidos pela saída de Max Mosley da presidência da FIA. Para o ex-piloto, o dirigente deveria se afastar para evitar danos à imagem do esporte.
— Nenhum de nós quer ser moralista quanto ao que ele faz na vida privada, mas há um elemento ligado à imagem do esporte. É uma questão prática, uma questão de marketing. Os negócios ligados ao esporte querem uma imagem positiva — disse Hill ao jornal Times.
Mosley foi flagrado com cinco mulheres, em uma casa no bairro de Chelsea, em Londres, no que a imprensa inglesa chamou de "orgia sadomasoquista nazista". Vídeos e fotos foram publicados pelo tablóide News
of The World e o fato teve represália imediata de
federações, ex-pilotos e montadoras envolvidas com a Fórmula-1.
A repercussão foi tanta que os organizadores do GP do Bahrein, o primeiro após o escândalo, disseram que a presença de Mosley não faria bem ao evento. Uma reunião extraordinária da FIA foi convocada para o dia 3 de junho, quando o futuro do presidente deve ser decidido.
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