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Os israelenses começaram a votar nesta terça, dia 28, em uma eleição geral que deve dar a vitória ao partido Likud, do premiê Ariel Sharon, impulsionado por suas duras políticas contra o levante palestino.
O desafio maior de Sharon deverá ser formar uma coalizão duradoura entre partidos rivais, que espelham não só a política dos falcões contra as pombas, mas a crescente rixa entre seculares e religiosos que divide a sociedade israelense.
O ex-general de 74 anos disse esperar criar um governo que permaneça durante todo o seu mandato de quatro anos e acabe com um período de instabilidade política no qual Israel viu três eleições desde 1999.
As últimas pesquisas de intenção de voto indicaram que o partido de direita Likud aumentaria de 30 para 33 cadeiras sua força no parlamento de 120 cadeiras. Seu principal rival, o partido de centro-esquerda Trabalhista, liderado por Amran Mitzna, conseguiria 18 ou 19 cadeiras, segundo as pesquisas.
Sharon foi beneficiado com a guinada do eleitorado israelense para a direita depois de 28 meses de levante palestino, no qual homens-bomba palestinos mataram centenas de israelenses.
Mitzna, 57, falhou em obter apoio para sua política mais conciliatória, que advoga negociações de paz imediatas e retiradas israelenses unilaterais de áreas palestinas, se as negociações fracassassem.
A votação começou sob intensa segurança às 7h em 7.966 locais, e deve acabar às 22h (horário local), quando os resultados das pesquisas de boca-de-urna serão divulgados. As informações são da agência Reuters.
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