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O secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, disse que os Estados Unidos não esperam que uma possível guerra com o Iraque dure muito. Ele está viajando pela Europa a partir desta sexta, dia 7, e ainda afirmou que o país não planeja mobilizar todos os seus reservistas.
Em discurso a centenas de soldados dos EUA em uma base aérea perto da cidade de Aviano, norte da Itália, Rumsfeld disse que um crescente número de aliados está pronto a juntar-se à "coalizão dos que desejam" desarmar à força o presidente iraquiano, Saddam Hussein, se for necessário.
– Não se sabe agora quanto tempo o conflito vai durar. Pode durar seis dias, seis semanas. Duvido que seis meses – disse ele a soldados e aeronautas reunidos em um hangar – Vocês estão entre a liberdade e o medo. As esperanças da humanidade dependem do seu sucesso.
Rumsfeld esteve em Roma no começo do dia, no início de uma visita de três dias à Europa que tem por objetivo aumentar o apoio a um eventual guerra no Iraque. A França e a Alemanha ainda permanecem muito relutantes a endossar qualquer ação militar.
– A paciência do mundo está chegando ao fim – disse ele, após encontrar-se com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que tornou-se um dos maiores aliados de Washington nesta crise.
A viagem de Rumsfeld acontece no momento em que os Estados Unidos aceleram a concentração de forças no Golfo. Autoridades de Defesa anunciaram nesta sexta que pretendem despachar um quinto porta-aviões para a região para aumentar a capacidade de fogo. Os militares dos EUA convocaram até agora quase 10% dos cerca de 1,2 milhão de reservistas – a maior convocação desde a Guerra do Golfo, de 1991.
– É muito improvável que cheguemos a uma mobilização total – disse Rumsfeld antes de viajar a Munique, onde participará de uma conferência de segurança e se reunirá com os ministros da Defesa da Alemanha, Rússia e outros países.
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