O segundo lugar garantido no Grande Prêmio do Japão, domingo, fez Robert Kubica dar a entender que a BMW precisa acreditar que conquistar o título do Mundial de Pilotos é possível. Nesta terça-feira, o diretor esportivo da equipe alemã, Mario Theissen, mostrou que entendeu o recado, confiando nas chances do polonês, caso Ferrari e McLaren não sejam perfeitas nas últimas duas etapas da temporada 2008.

Contando com as punições sofridas por Lewis Hamilton e Felipe Massa na prova do último domingo, disputada no Circuito de Fuji, Kubica voltou a subir o pódio e passou a somar 72 pontos na classificação. Isso significa que ele está a 12 do líder Hamilton e a sete de Massa, o que o leva a acreditar que a desvantagem, já que restam 20 pontos em disputa, ainda pode ser tirada.

Criticada pelo polonês por trabalhar excessivamente para Nick Heidfeld, a BMW, por meio de Theissen, mostrou nesta terça que está ao lado do piloto.

– Nós vimos no ano passado o que pode acontecer nas corridas finais, e temos de estar lá se uma chance se abrir – afirmou o diretor alemão em entrevista à publicação especializada Autosport.

– Certamente estamos no caminho certo, mas fizemos o melhor possível até aqui. Por que não poderia ser o nosso caso nas duas últimas corridas? – salientou.

Por outro lado, perguntado sobre a falta de evolução durante a temporada, que segundo Kubica foi o maior problema da BMW na comparação com as principais concorrentes, Theissen negou que alguma coisa possa ser feita de última hora.

– Não há muita coisa que possamos fazer. Não dá para deixar o carro mais rápido – observou.