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Dados apresentados na noite dessa segunda pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam um recuo de 0,28 ponto percentual na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na semana terminada em 18 de fevereiro. O indicador registrou uma taxa de 1,55%, queda que, conforme a FGV, reflete a consolidação do processo de desaceleração da inflação.
A variação de preços pelo IPC-S é fortemente determinada pela elevação dos preços do grupo Transportes. Mesmo com o decréscimo de 0,92 ponto percentual, a classe de despesas contribuiu com 0,63 ponto percentual para a formação da taxa de crescimento do indicador. O grupo Transportes foi responsável por 41% da variação do IPC-S de 18 de fevereiro. Entre os componentes com maior peso no grupo, verificam-se recuos nas taxas de variação do transporte público urbano, de 9% para 7,6%, e dos combustíveis e lubrificantes, de 7,37% para 5,97%.
A gasolina, que absorve 79,6% das despesas das famílias com combustíveis e lubrificantes, registrou taxa de variação de 3,87% em seu preço, bem menos que os 6,79%, captados pelo IPC-S anterior. Cabe ressaltar que, na contramão, o álcool hidratado teve uma aceleração de 5,02 pontos percentuais. O preço do combustível, de acordo com o IPC-S de 18 de fevereiro, subiu 14,89%.
O grupo Alimentação prosseguiu em sua trajetória de desaceleração gradual. O recuo, agora, chegou a 0,33 ponto percentual, ligeiramente inferior ao observado uma semana antes, de 0,46 ponto percentual. Dos vinte subgrupos classificados como gêneros alimentícios, 14 tiveram taxas de crescimento menores que as computadas no IPC-S anterior. Naquela apuração, 16 grupos haviam mostrado queda em suas taxas de variação.
O grupo Habitação, que tem peso de 30,75% no IPC-S, o maior entre as sete classes de despesa, passou para a terceira posição no ranking de influências sobre o índice. A alta de preços desse grupo, que aumentou de 0,6% para 0,63%, fez sua influência crescer de 10,02% para 12,51%. Parte desse movimento se explica pelo reajuste da parcela correspondente às assinaturas de telefone residencial. A taxa de variação do item subiu de 1,21% para 1,82%. Houve ainda pressões oriundas do mobiliário, que vinham em queda de 1,04%, até a semana anterior, e fecharam em alta de 0,77%, e dos serviços de residência, cujos preços passaram a subir 0,35%, contra 0,21%, na apuração precedente. No sentido descendente, eletrodomésticos e equipamentos recuaram de 1,06% para 0,92%.
Entre as 12 capitais onde são coletados preços para o IPC-S, 11 indicaram redução das taxas de crescimento. A exceção coube ao Distrito Federal. De qualquer forma, a aceleração do IPC-S na região foi de apenas 0,04 ponto percentual. Vale destacar a queda da inflação em Recife, de 1,72% para 0,79%, o que a torna a capital, entre as 12, com menor taxa de variação dos preços.
Com informações da Globo News.
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