| 07/12/2008 22h40min
O diretor superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso, garantiu que o Figueirense vai retornar à Série A do Brasileirão no próximo ano. Segundo o dirigente, o clube catarinense encontra-se atualmente mais bem estruturado do que outros times que disputam a Segundona:
— Temos uma estrutura mais forte, tanto física, organizacional e até financeira. O Figueirense tem mais condições do que muitos dos outros clubes que disputam a Série B e nós vamos investir para voltar à Primeira Divisão já no ano que vem. O time entra como um dos favoritos e, com certeza, vai estar entre os quatro primeiros — declarou.
— Hoje (domingo), dia 7 de dezembro de 2008, faz dez anos que o Conselho de Gestão do Figueirense assumiu e transformou o clube. Se, em dez anos, tivemos apenas um ano ruim, com certeza ano que vem voltaremos à normalidade — garantiu.
Defesa leva culpa por queda
O diretor alvinegro culpou, principalmente, a defesa pelo rebaixamento da equipe neste ano. O Figueirense terminou a competição em 17º lugar da tabela de classificação, com a defesa mais vazada (73 gols sofridos), e não conseguiu permanecer na elite por causa do saldo de gols.
— A nossa fragilidade esse ano foi a defesa. E não só defesa no sentido zaga, mas também os laterais, os volantes, a maneira de o time se defender. O time acabou tendo um saldo muito negativo e isso acabou pesando no final — ponderou.
Mudanças no comando do time
Rodrigo Prisco também analisou a passagem dos técnicos no
comando do time de Florianópolis ao longo da competição. Ao ser questionado se o time havia perdido o rumo
após a saída de Alexandre Gallo, ainda na segunda rodada, o dirigente foi enfático:
— Não acredito. Houve uma queda de rendimento no grupo com a saída do Gallo, de alguns jogadores que não aceitavam a saída dele, atletas como o César Prates e o Elton. O Guilherme (Macuglia) chegou e não soube administrar essa situação. E, depois, nós tivemos a vinda do PC (Gusmão), que conseguiu a ascensão da equipe na tabela — lembrou.
— Aí, nós tivemos aquele jogo contra o Grêmio, em que acabamos perdendo por 7 a 1. Depois dali, o PC não conseguiu mais acertar o prumo. Sobre a passagem do Mário Sérgio, a partida que todos temos na cabeça é a do Ipatinga. Nós cedemos um empate aos 49 do segundo tempo. Se tivéssemos ganhado aquele jogo, nós estaríamos na Sul-Americana — completou o dirigente.
Ele acredita que um dos erros do Figueirense para esta temporada foi ter dado abertura a um técnico na hora de montar o elenco. Uma decisão que antes era tomada apenas pela
diretoria do clube, no início deste ano
contou com a participação de Alexandre Gallo.
— A montagem do grupo é algo complexo. O Figueirense terminou o ano passado com o Alexandro Gallo como técnico e optamos por fazer uma montagem de grupo com mais abertura ao treinador do que costumávamos fazer. Nós outros anos, era o comitê gestor de futebol que trabalhava na montagem do grupo, até porque só contratávamos o treinador depois da montagem. Quando começamos o Campeonato Brasileiro, o treinador achava que era necessária uma reformulação em 80% do grupo e nós não tínhamos condições de fazer isso — finalizou.
Prisco dá esperança para torcida alvinegra: Estaremos entre os quatro primeiros na Série B
Foto:
Roberto Scola
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