Oito jornalistas que estavam desaparecidos no Iraque foram encontrados sem ferimentos no sábado, dia 29, mas o paradeiro de sete outros ainda é desconhecido. Sete dos jornalistas, todos italianos, foram levados da cidade de Basra, no sul do país, para Bagdá durante à noite e esperam instruções das autoridades iraquianas num hotel.

Um dos sete, Francesco Battistini, do Corriere della Sera, afirmou ao jornal onde trabalha, por telefone, que eles estavam todos bem e sendo bem tratados. Os outros seis trabalham para Il Sole-24 Ore, Is Resto Del Carlino, Il Giornale, LUnita, Il Messaggero e Il Mattino.

A polícia iraquiana prendeu os sete enquanto eles viajavam num comboio de veículos na sexta, dia 28. Segundo a rede de TV árabe Al-Jazeera, um cinegrafista que havia desaparecido durante um ataque britânico a Basra já se reuniu com sua equipe de trabalho na cidade e também passa bem.

Entre os jornalistas ainda desaparecidos estão dois profissionais da Independent Television News da Grã-Bretanha. Seu colega Terry Lloyd foi morto no último sábado no sul do Iraque, provavelmente por forças britânicas. A televisão Al Arabiya, sediada em Dubai, disse que perdeu contato com uma equipe de três jornalistas no Iraque.

O jornal nova-iorquino Newsday também não tem informações sobre o repórter Matt McAllester, 33, e o fotógrafo Moises Saman, 29. Testemunhas teriam visto os dois nos arredores de um hotel de Bagdá junto com outros oito jornalistas que foram expulsos do Iraque na segunda, dia 24. Segundo o Newsday, três pessoas do grupo já apareceram na Síria.

Dois jornalistas, um britânico e um australiano, foram mortos no Iraque desde o início da guerra ao Iraque. Centenas de jornalista estão no país cobrindo o conflito.

Com informações da agência Reuters.