Médicos e autoridades sanitárias de São Paulo estão divergindo sobre um segundo caso suspeito de pneumonia asiática no Brasil. Um homem de origem japonesa desembarcou na quinta, dia 3, no Aeroporto Internacional de São Paulo depois de ter passado pelo Japão e pela Tailândia, apresentando os sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, em inglês). Ele está internado no Hospital São Paulo.

A equipe responsável pelo paciente informou que ele pode ter adquirido a síndrome, também chamada de pneumonia asiática e que já matou 82 pessoas em todo o mundo. Ele está internado na unidade de isolamento do hospital desde quinta.

A Vigilância Sanitária afirmou, entretanto, que o caso não era suspeito, pois o paciente vinha de locais que não eram considerados áreas de transmissão. O diretor técnico do Centro de Vigilância Epidemiológica, Carlos Magno Fortaleza, afirmou que o paciente está internado na área de isolamento "por precaução".

O quadro clínico da pneumonia atípica, causada por vírus, é semelhante ao da pneumonia comum, normalmente causada por bactéria. Os sintomas são febre acima de 38 graus, falta de ar, dores musculares e tosse seca.

Na terça, a jornalista inglesa Sally Blower foi internada no Hospital Albert Einstein com suspeita de Fars. Exames informaram que ela não está com penumonia bacteriana e que não há conclusão sobre o agente causador da pneumonia. Em três semanas deve sair o resultado da pesquisa virológica.

A jornalista inglesa desembarcou no Brasil de um vôo da Ásia. Ela veio para trabalhar na cobertura do Grande Prêmio de Fórmula-1, que se realiza no próximo domingo, e foi internada depois de apresentar os sintomas característicos da pneumonia asiática. Assim como ela, outros 25 jornalistas que chegaram ao país no mesmo vôo estão sendo monitorados. Com informações da Globo News e da Agência Brasil.