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Exames indicam que britânica provavelmente está com pneumonia asiática

Doença ainda não está confirmada ; autoridades divergem sobre segundo caso

Exames do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo revelaram que é "provável" que a jornalista britânica Sally Blower esteja Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, em inglês), também conhecida como pneumonia asiática ou atípica. De acordo com a secretaria, a análise de uma radiografia fez com que os técnicos mudassem a classificação do caso, que antes era considerado suspeito.

A doença, porém, ainda não está confirmada. Os exames que poderão revelar se a jornalista contraiu a pneumonia asiática deverão ser divulgados em até três semanas. A paciente está internada desde terça-feira no Hospital Albert Einsten. A jornalista desembarcou no Brasil de um vôo da Ásia para trabalhar na cobertura do Grande Prêmio de Fórmula-1, que se realiza no próximo domingo. Ela foi internada depois de apresentar os sintomas característicos da pneumonia.

Segundo boletim médico do Hospital Albert Einstein, a paciente permanece em um quarto isolado, mas seu quadro clínico é bom. O hospital divulgou, na quinta-feira, exames que indicaram que ela não estava com pneumonia bacteriana (o tipo de pneumonia mais comum). Assim como ela, os outros 25 jornalistas que chegaram ao país no mesmo vôo estão sendo monitorados.

Os médicos e autoridades sanitárias de São Paulo continuam divergindo sobre um segundo caso suspeito de Sars. Um homem de origem japonesa desembarcou na quinta, dia 3, no Aeroporto Internacional de São Paulo, depois de ter passado pelo Japão e pela Tailândia, apresentando os sintomas da síndrome.

A equipe do Hospital São Paulo, responsável pelo paciente, informou que ele pode ter adquirido a pneumonia asiática. No entanto, a Vigilância Sanitária  disse que o caso não era suspeito,  pois o paciente vinha de locais que não eram considerados áreas de transmissão. O Centro de Vigilância Epidemiológica informou que o paciente está internado na área de isolamento somente "por precaução".

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até esta sexta, 82 pessoas já haviam morrido em todo mundo devido a doença, e 2.353 casos da síndrome estavam registrados. Os principais sintomas são febre alta, tosse seca e falta de ar. Também há outros sintomas associados, como calafrios, dor de cabeça, fraqueza muscular e diarréia.

 
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