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Pelo menos mais sete pessoas morreram vítimas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, em inglês), também conhecida como pneumonia asiática ou atípica, neste domingo, dia 6, na China. Umas das vítimas era um estrangeiro membro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e outras duas faleceram no território especial de Hong Kong. Na China, já chega a 51 o número de mortos.
Apesar das medidas preventivas e da quarentena, os hospitais asiáticos recebem a cada dia dezenas de infectados e os especialistas já se perguntam sobre a capacidade desses hospitais de receberem novos enfermos.
Na Inglaterra, técnicos de saúde pública anunciaram neste domingo um provável quinto caso de pneumonia atípica no país. O suspeito é um homem que retornou de Taiwan no mês passado. Mais cedo, a Agência de Proteção à Saúde inglesa afirmou que uma mulher estava sendo tratada sob suspeita da pneumonia em um hospital ao norte da Inglaterra.
O novo paciente foi hospitalizado no sábado, dia 5, e está sendo mantido em isolamento como medida de precaução. O quadro de saúde é estável. Três outros pacientes com suspeita de estarem infectados pelo vírus da pneumonia atípica na Inglaterra foram tratados e liberados dos hospitais.
O caso jornalista britânica Sally Blower, internada no Brasil com suspeita de estar infectada, ainda não está confirmado. Os exames do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo somente deverão ser divulgados em três semanas. Ela está internada desde terça, dia 1º, no Hospital Albert Einsten. Sally Blower desembarcou no Brasil de um vôo da Ásia para trabalhar na cobertura do Grande Prêmio de Fórmula-1, que ocorreu na tarde deste domingo, dia 6, e foi internada depois de apresentar os sintomas característicos da pneumonia.
Até agora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), das 98 mortes, uma ocorreu na Malásia, 51 na China, 22 em Hong Kong, 7 na Tailândia, 7 no Canadá, 6 em Cingapura e 4 no Vietnã. O número de infectados já supera os 2,6 mil. A doença mortal, que apareceu primeiramente na província chinesa de Guangdong no final do ano passado, espalhou-se por Hong Kong, Cingapura, Vietnã e o resto do mundo, levada por viajantes.
Com informações da agência Reuters.
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