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O número de casos suspeitos da Síndrome Aguda Respiratória Grave (Sars) no Brasil foi aumentado nesta terça, dia 8. Depois de a infecção do mecânico de aviões internado do Rio de Janeiro ter sido praticamente descartada como um registro da doença de origem asiática – médicos que assistem Georgio Piccioni garantiram que as possibilidades de o paciente ter um tipo comum de pneumonia chegam a 99% –, um menino de quatro anos, isolado no Hospital de Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo, pode ser uma vítima da Sars.
O garoto recebeu os primeiros atendimentos em Sorocaba depois de ter desembarcado da China no final do mês de março. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo afirma não ser possível até o momento dizer se a criança tem ou não possibilidade de estar desenvolvendo a doença. O HC da Unicamp promete para a manhã desta terça, dia 8, a divulgação de um boletim sobre a saúde do paciente.
Por ora, há, em São Paulo, apenas um caso suspeito: o da jornalista Sally Blower, internada no Hospital Albert Einstein. Depois de passar pela Malásia e por Cingapura, Sally desembarcou no Brasil para cobrir o Grande Prêmio de Interlagos de Fórmula-1. A repórter apresenta todos os sintomas da doença. Os exames que podem comprovar se a jornalista é ou não vítima da Sars devem ficar prontos já nesta quarta, conforme anunciou o ministro da Saúde Humberto Costa.
O ministro garantiu, no Rio de Janeiro, também na manhã desta terça, que não há motivo para pânico em relação à pneumonia asiática. Humberto Costa explicou que o alarde que vem ocorrendo em relação à doença "é normal em uma situação como esta”. O fato de estarem surgindo muitos casos suspeitos, para ele, representa que os serviços de saúde estão em alerta e preparados para, em qualquer situação, investigar e detectar pessoas que apresentem a pneumonia.
– Lógico que pagamos o preço de que muitas constatações não são verdadeiras, mas tendo esta preocupação, esse estado de alerta, nós poderemos detectar a doença quando esta acontecer de fato.
Os números mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para um saldo de 2.601 infectados em 17 países. O número de mortes chega a 98. A região de Guangdong, na China, mostra-se como o foco da doença: lá, 1268 casos e 53 mortes foram notificados.
Com informações da Agência Brasil e da Globo News.
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