Além da vantagem no placar e de jogar em casa a partida de volta pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil contra o Figueirense, o São Paulo vai contar com o retorno de Kaká aos gramados após 46 dias afastado.

O meia não entra em campo desde a primeira partida da final do Campeonato Paulista, no dia 16 de março. Desde então, o São Paulo voltou a campo 10 vezes e teve um aproveitamento de 50% dos pontos, com quatro vitórias, três empates e três derrotas.

Durante esse período, Kaká não ficou alheio aos problemas e à pressão que o time passou, em especial depois da final do Paulistão e da derrota para o Cruzeiro (4 a 2) e no Brasileirão.

Mesmo sem estar em campo, o jogador considera a pressão exercida pela torcida como de grande importância para o sucesso do São Paulo.

– Quem não quiser pressão que vá para um time pequeno – disparou.

De qualquer forma, uma hipotética eliminação na tarde desta quinta possivelmente implicaria na demissão do técnico Oswaldo de Oliveira. O clima no clube havia melhorado após a reação no Brasileirão, mas voltou a ficar conturbado depois da goleada sofrida para o Paysandu, por 5 a 2, no domingo passado.

Na Copa do Brasil de 2002, o São Paulo vivia uma situação semelhante. Na oportunidade, contra o mesmo Figueirense, o técnico Nelsinho Baptista estava na corda bamba. O tricolor aplicou uma goleada por 6 a 1 no time catarinense, classificou-se às quartas-de-final e o treinador ganhou uma sobrevida no clube.

A equipe que se classificar vai enfrentar nas quartas-de-final o vencedor de Goiás e Botafogo, que também se enfrentam nesta quinta.

Os jogos da próxima fase estão marcados para os dias 7 e 14 de maio. São Paulo e Figueirense voltam a se enfrentar no domingo, novamente no Morumbi, desta vez pelo Brasileirão.