O Figueirense apresentou novidades em todas as sete primeiras rodadas do Brasileirão. Para o jogo de domingo, dia 11, contra o São Caetano, em Florianópolis, a surpresa pode ser justamente a ausência de novidades. Em uma situação inédita neste campeonato, o time titular vai ser repetido em duas partidas consecutivas. Longe de ser uma decisão tática de Vágner Benazzi, a formação é a única opção à disposição do técnico.

Cinco jogadores que seriam titulares estão afastados dos treinos. Bilu, com fisgada na coxa direita, e Emerson Ávila, com pubalgia, reiniciam os trabalhos com bola nesta semana, mas ainda não vão estar liberados.

Os casos mais graves são os de Evair, com estiramento na panturrilha direita, Luciano Sorriso, com luxação no cotovelo esquerdo, e Pedro, com entorse no joelho direito. O trio deve ficar de fora por mais duas semanas.

– Ainda não tive todos os jogadores do grupo à minha disposição – lamentou Vágner Benazzi.

De qualquer forma, o time que perdeu para o São Paulo por 3 a 2 na rodada passada mostrou sinais claros de progresso em relação às formações anteriores e, por isso, pode ganhar o apoio do técnico.

– Eles (os jogadores) vão ter que provar para mim que este time deve ser mantido mesmo quando eu puder contar com todos – disse.

O voto de confiança pode ser dado não só aos atletas, mas também ao esquema.

– Prefiro o 4-4-2, mas se o 3-5-2 me convencer de que é a melhor opção, vai permanecer. Só utilizei esse esquema porque posso contar com o William, o pulmão da equipe – afirmou Benazzi, que aproveita o 3-5-2 para aproximar os alas dos atacantes, o que não vinha ocorrendo no 4-4-2.

Com a manutenção do time que enfrentou o São Paulo, o Figueirense começa, afinal, a ganhar forma. Até agora, apenas o goleiro Édson Bastos e o zagueiro Márcio Goiano foram titulares em todas as partidas do Brasileirão.

Já foram utilizados 30 atletas no Nacional, entre os que começaram os jogos e os que entraram durante os confrontos. O ataque teve sete duplas diferentes.

MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE