O Marrocos anunciou nesta segunda, dia 19, que ainda não encontrou ligações entre a rede radical islâmica Al-Qaeda e os ataques a bomba de sexta passada, dia 16, em Casablanca. Os ataques deixaram 41 mortos, entre eles 13 suicidas.

Segundo o ministro da Justiça marroquino, Mohamed Bouzoubaa, nenhum estrangeiro está ligado às operações suicidas e criminosas. Ele afirmou que ainda não foi feita nenhuma conexão com nenhum Estado estrangeiro ou organização estrangeira. Conforme o ministro, os 13 suicidas são de Sidi Moumen, um bairro pobre de Casablanca.

Cinco explosões atingiram na sexta locais judeus e espanhóis na capital comercial do Marrocos, mas havia poucos estrangeiros entre as vítimas – três franceses, três espanhóis e um italiano. Bouzoubaa havia apontado anteriormente a possibilidade de envolvimento de um grupo islâmico pouco conhecido, o Assirat al Moustaquim (O Caminho Certo). Segundo a imprensa marroquina, seis dos 13 suicidas foram identificados e têm entre 18 e 24 anos.