| 07/07/2003 07h06min
Sindicatos da Nigéria e o governo chegaram a um acordo de compromisso sobre o preço do petróleo, abrindo caminho para o fim de uma enfraquecida greve geral no final deste domingo, dia 6, disseram representantes sindicais.
– Um acordo foi atingido – disse Owei Lakemasa, porta-voz do Congresso do Trabalho da Nigéria (NLC, na sigla em inglês), que liderou a greve que havia ameaçado as remessas de petróleo do oitavo maior exportador mundial do produto.
A greve fechou portos, comércio e bancos. Os nigerianos estão sofrendo também interrupções nos serviços telefônicos e funcionários de companhias de energia afirmam que a eletricidade não poderá ser garantida a partir de terça, dia 8. No Brasil, a greve na Nigéria fez com que o governo adiasse na semana passada o anúncio da queda do preços dos combustíveis após elevação dos preços do petróleo no mercado internacional.
A paralisação nigeriana foi disparada quando Obasanjo anunciou no mês passado um aumento de mais de 50% nos preços da gasolina, de 26 nairas para 40 nairas.
As quatro refinarias da Nigéria não têm condições de atender a demanda interna e Obasanjo afirma que o país precisa reduzir os subsídios de mais de US$ 2 bilhões por ano sobre importações de produtos refinados que retiram fundos de serviços como saúde e educação.
As informações são da agência Reuters.
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