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O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luís Marinho, qualificou nesta terça, dia 15, como "destempero verbal" as acusações feitas na véspera pelo presidente do Tribunal Supeior do Trabalho, Francisco Fausto, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fausto disse que o presidente havia cometido "estelionato eleitoral" ao apresentar a proposta de reforma da Previdência.
Os sindicalistas, que também não concordam com alguns pontos da reforma, estiveram reunidos nesta terça, na Câmara dos Deputados, com o relator da reforma previdenciária, José Pimentel (PT-CE), e o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP). Segundo Marinho, com a permanência da integralidade dos benefícios para os servidores públicos – mudança no projeto original estudada pelo governo –, os que mais ganharão serão os servidores que têm altos salários.
– Especialmente os magistrados que são os que menos podem chorar. Dificilmente você vê um magistrado se aposentar antes da compulsória – acrescentou o presidente da CUT.
Para beneficiar os servidores públicos de salários mais baixos, Marinho defende o fim da aplicação do redutor de 5% por ano para os que desejam antecipar a aposentadoria e que ganham até o teto que for estabelecido pela proposta. A comissão especial quer o teto de R$ 2,4 mil, enquanto a CUT defende um teto ampliado para R$ 4,8 mil. As informações são da agência Reuters.
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