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Após superar o Corinthians pela primeira vez em um Brasileirão, a onda do momento no Figueirense é a quebra de tabus. Neste domingo, dia 10, às 16h, no Orlando Scarpelli, o desafio é o Vitória, que nunca foi derrotado pela equipe catarinense no Nacional. Das duas ocasiões em que se enfrentaram na história da competição, uma terminou com vitória baiana – por 2 a 0, em Florianópolis, na edição do ano passado – e outro em empate – por 1 a 1, em Salvador, pelo primeiro turno do atual campeonato.
E se o assunto é tabu, nada como contar com a presença de um especialista em quebrar jejum, como William. O meia foi o autor do único gol da partida de quinta, contra o Timão, interrompendo o longo período de 480 minutos que o time catarinense permaneceu sem estufar as redes adversárias no Brasileiro 2003. O curioso é que, no Brasileiro 2002, ele também foi responsável por terminar com outra seca, ainda maior, de 510 minutos sem gols, ao marcar no 2 a 1 sobre o Bahia.
Mesmo sem ter fama de matador, William se destaca marcando gols em momentos decisivos. E inusitados, também, como o desta semana, em cobrança de falta rasteira, pela esquerda. Apesar do posicionamento lateral, que indicava um cruzamento para a área, o meia chutou direto, e foi bem-sucedido. Ele garante que a execução foi friamente calculada.
– Tentei fazer aquilo mesmo. É o melhor daquela posição. Se alguém desvia, pode enganar o goleiro, se ninguém desvia, acontece aquilo ali – comemora.
O técnico Artur Neto não tem nenhum desfalque para a partida deste domingo. A tendência é manter a mesma formação. Em caso de mudança, o treinador abandonaria o esquema 3-5-2, que foi utilizado especificamente contra o Corinthians, para voltar ao 4-4-2. Nesta situação, o zagueiro Eloy sairia. As duas opções seriam o volante Jeovânio e o meia Danilo, este último em uma formação mais ousada.
MAURICIO XAVIER / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.