| 06/02/2001 22h12min
O auditório da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), do campus de Araranguá, Sul do Estado, foi pequeno para a realização da primeira das três audiências públicas previstas para esclarecer as controvérsias da duplicação dos 248,5 quilômetros o trecho Sul da BR-101. O encontro foi presidido pelo coordenador de análises e projetos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jorge Luiz Brito, e contou com a presença do prefeito Primo Menegalli (PSDB), além de líderes regionais e entidades civis do município. Na apresentação do projeto de duplicação, Roberto Ribas, do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), relatou a localização dos 10 lotes em que as obras serão divididas segundo as licitações. O lote correspondente ao trecho polêmico do município se inicia no Rio Araranguá e termina na ponte sobre o Rio da Laje, em Sombrio. Os primeiros sinais de tensão do encontro surgiram quando os técnicos do DNER informaram que a duplicação pelo chamado desvio a Oeste, com uma extensão de 5,7 quilômetros, custaria R$ 10 milhões a mais do que o orçado no projeto de duplicação pelo atual traçado. O coordenador do movimento Sócios da Natureza, Tadeu Santos, deixou o auditório irritado com os números apresentados pelo DNER. – Vamos exigir um estudo de viabilidade econômica que prove que o desvio é mais caro – disse.
MARCELO BECKERGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.