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A Autoridade Palestina inaugurou nesta quarta, dia 24, uma missão permanente no Japão e seu representante criticou o presidente norte-americano, George W. Bush, por sua posição sobre a liderança de Yasser Arafat. Os palestinos chegaram a ter um escritório em Tóquio, mas fecharam-no em 1993.
Bush disse à Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nessa terça, dia 23, que a liderança palestina mantinha-se no poder "alimentando ódios antigos e destruindo o bom trabalho dos outros'', embora não tenha mencionado nominalmente Arafat. O presidente dos EUA havia afirmado anteriormente que os planos para um Estado palestino dependiam de se encontrar novos líderes comprometidos na luta contra o terrorismo.
Waleed Siam, chefe da Missão Geral Permanente da Palestina no Japão, declarou ser estranho que os EUA defendessem a democracia e ao mesmo tempo procurassem enfraquecer Arafat, eleito democraticamente. Ele acrescentou:
– O presidente Arafat é nosso presidente eleito e nenhum outro país no mundo tem o direito de mudá-lo, assassiná-lo, exilá-lo ou mesmo removê-lo (do poder).
As informações são da agência Reuters.
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