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Um general dos Estados Unidos afirmou nesta quarta, dia 22 que grupos ligados à rede Al-Qaeda podem ser os responsáveis pelos atentados a bomba ocorridos recentemente no Iraque. Guerrilhas atacam diariamente as forças norte-americanas estacionadas no país e um integrante do Ministério do Petróleo reconheceu nesta semana que a explosão recente de oleodutos foi um dos atos de sabotagem mais destrutivos realizados até hoje.
Os atentados atingiram as embaixadas jordaniana e turca, a sede da Organização das Nações Unidas em Bagdá, um hotel usado por políticos iraquianos e uma delegacia. A resistência e os atos de sabotagem prejudicam os esforços de reconstrução do Iraque e oferecem um pano de fundo preocupante para a conferência de potenciais doadores internacionais a se realizar na quinta, dia 23, em Madri.
O tenente-general Ricardo Sanchez, comandante das forças norte-americanas no território iraquiano, disse que grupos ligados à Al-Qaeda, como o Ansar Al Islam,
estavam ativos no país.
– Acreditamos que algumas dessas operações foram realizadas recentemente. Alguns atentados estão ligados a essas organizações – afirmou Sanchez em uma entrevista coletiva.
Segundo o tenente-general, soldados dos EUA capturaram integrantes do Ansar Al Islam e de outros grupos. Sanchez, porém, ressaltou que, neste momento, não havia nenhum membro da Al-Qaeda em seu poder.
Muitos iraquianos dizem que a insatisfação com a ocupação liderada pelos EUA está incentivando os ataques contra as forças invasoras, em especial na região de onde veio o ditador deposto Saddam Hussein. Na quarta, uma bomba colocada ao lado de uma estrada em Falluja (oeste de Bagdá) atingiu um veículo militar norte-americano. Não há ainda informações sobre vítimas.
Desde 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou encerrados os principais combates no Iraque, 104 soldados norte-americanos foram mortos em situações de combate no país. Sanchez disse que,
por dia, as tropas norte-americanas
sofrem de 20 a 25 ataques realizados por guerrilheiros.
Com informações da agência Reuters.
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